Escola paulistana abre ano letivo com debate sobre internet segura

Redes sociais, games, compartilhamento de fotos, vídeos e pensamentos diários, participação em comunidades de interesse, nesses ambientes estão crianças, adolescentes e adultos. Muitas vezes, todo mundo junto e misturado, uma miscelânea que nem sempre dá certo, ou mesmo, que não seria desejável em determinadas condições.

A internet é sem dúvida uma grande fonte de aprendizagem, oportunidades, entretenimento e socialização, mas não podemos negar que o uso intenso das mídias digitais acompanha também situações de risco, seja por vírus ou relacionadas a conteúdos inapropriados, intolerância, violência e contato com pessoas desconhecidas.

Nesse contexto, a mediação de pais e professores se torna essencial. As escolas podem e devem garantir um diálogo aberto e sincero com as crianças e adolescentes para que possam se defender de pessoas mal-intencionadas e de situações adversas que possam vir a enfrentar enquanto navegam na “segurança” de suas casas e das salas de aula.

Para fomentar o debate sobre esses desafios, o Colégio Carandá Vivavida convidou Débora Sebriam, coordenadora de Projetos do IED, para uma palestra sobre o tema. Os docentes tiveram oportunidade de socializar situações vividas em sala de aula e os desafios de conviver online com pais e alunos. Durante o encontro, foi apresentado aos professores um projeto que envolveu alunos do Ensino Fundamental II que através do protagonismo juvenil promove uma mobilização para a conscientização do uso seguro, responsável e ético da internet.

O IED trabalha com a temática da Internet Segura ministrando palestras e criando recursos educacionais. Esse ano, o Instituto Educadigital juntou-se a uma campanha global do Dia da Internet Segura e promoveu um hangout sobre o tema com Rodrigo Nejm, diretor de educação da Safernet, e Joana Varon, diretora do Coding Rights. Para os pesquisadores, é necessário educar para uma internet mais positiva, estimulando crianças e adolescentes a refletir sobre como elas usam a internet, e também, como elas podem assumir uma postura responsável e autônoma enquanto navegam, publicam e compartilham.