Parte do grupo de professores da GENTE durante a oficina sobre Recursos Educacionais Abertos

 

Contato direto com os professores é algo que o Instituto EducaDigital (IED) adora.

A gente pensa e discute a educação acreditando que as conversas e práticas junto aos que estão no dia a dia das salas de aula são essenciais para não neglicenciarmos necessidades ou desconsiderarmos realidades e experiências diversas.

Esta semana começou, então, de uma forma muito bacana para a nossa equipe: dentro de uma escola, em contato intenso com professores. No Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (GENTE), na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, o IED esteve para conduzir a oficina “Recursos educacionais abertos: material didático, produção colaborativa e autoria na era da informação”.

O que é um REA? Como tornar uma produção autoral um REA? Porque fazer REA? Qual a importância de compartilhar na cultura digital? Essas e outras questões foram discutidas e levadas à prática, por dois dias, com nove professores e a diretora da escola municipal, Márcia Roberto.

Por que na GENTE?

Na escola, parte da Equipe do Instituto EducaDigital, professores da GENTE e professores educopedistas convidados

Na GENTE, conteúdo, método e gestão são pensados a partir da premissa de que o aluno deve estar no centro do processo de aprendizagem, e por isso tanto o espaço físico quanto as ferramentas tecnológicas foram pensados, na proposta pedagógica, para contribuir com a construção da autonomia deste aluno. A oficina foi ao encontro dessa proposta e discutiu o quanto a autonomia pode ser ampliada quando qualquer um “descobre” como encontrar recursos educacionais abertos na web, como encontrar conteúdos em licenças flexíveis e como produzir, também, para compartilhar.

Produtores de blogs e usuários da Educopedia – um grande repositório de recursos educacionais que serve de suporte para as aulas -, os professores participantes da oficina contaram que muitas vezes faziam uso de imagens da web mesmo sem ter a certeza de que estavam liberadas para uso ou remix. “Tudo na internet parece livre, mas a gente sabe que não é”, observou a professora de português Lúcia Lima.

Já o professor de história Gilberto Amorim pontuou que mesmo quando ele sabe que é livre, não sabe quando pode aprimorar, modificar. “Muitas vezes vejo a necessidade de aprimorar um recurso para a aula, mas nunca sei, de fato, o quanto é possível fazer isso”. A partir de execícios com as licenças CreativeCommons ficou mais claro, para todos, quais as diferenças entre “aberto” e “gratuito”. Entre “disponível” e “livre”.

A oficina também levou os professores a treinarem pesquisas avançadas em sites como Flickr, TinEye, Pixabay, Jamendo etc. Depois de ampliarem seus campos de busca e conhecerem mais sobre REA, seguiram para os próprios blogs e licenciaram sob CreativeCommons.

Acesse alguns dos blogs aqui:

Gente que brilha

Gente

Bloguinho EDI

Confira a apresentação da oficina:

 

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