Débora Sebriam, coordenadora de projetos do Instituto Educadigital, participou como membro da comissão julgadora
Ganhador do prêmio especial educação em 2014, o Projeto REA.br, coordenado pelo Educadigital desde 2011, foi o primeiro focado em Recursos Educacionais Abertos a ser vencedor do Prêmio ARede Educa, um dos mais reconhecidos na área de inclusão digital e educação. Dois anos depois, com a criação da categoria específica de REA, foram sete finalistas e três premiados.
Para Débora Sebriam, coordenadora de projetos do IED e professora nos colégios Dante Alighieri e Pioneiro, que participou da comissão julgadora representando a Sociedade Civil, acredita que estamos diante de um cenário cada vez mais positivo para os REA. “Depois de anos militando pela causa, é muito gratificante observar o crescimento de iniciativas que têm como princípio a educação aberta”, destaca. “Não somente os ganhadores, mas os finalistas devem ser considerados e conhecidos pela sociedade, como é o caso do Geografia Visual, que acompanhamos há anos”.
Foram mais de 500 inscrições de projetos, entre os quais 220 foram classificados. Os 52 vencedores consistem em experiências e iniciativas públicas e privadas, de todos os cantos do país, do ensino básico (fundamental, técnico e médio) ao ensino superior (tecno – lógico e graduação).
Conheça aqui os vencedores na categoria Recursos Educacionais Abertos:
1º Lugar: Campus Virtual – Cooperativa de Trabalho em Tecnologias Livres (Colivre)
Plataforma idealizada pela Cooperativa de Trabalho em Tecnologias Livres (Colivre), de Salvador (Bahia), para facilitar a gestão dos conteúdos educacionais e a comunicação das instituições de ensino superior na web. A solução tem quatro eixos: uma rede social para professores, alunos e funcionários; um provedor de sites para a instituição, seus integrantes e comunidades; um ambiente virtual de aprendizagem; e um repositório para publicação de pesquisas
http://colivre.coop.br/
2º Lugar: Cátedra Unesco em Educação Aberta
Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Universidade de Campinas (Unicamp)
Historiadores, comunicadores, pedagogos, matemáticos e outros profissionais com uma paixão em comum: fomentar iniciativas sustentáveis que ajudem a romper as barreiras ao direito à educação. Em ações e pesquisas, eles conseguiram transformar um grupo de trabalho do Nied em uma Cátedra Unesco em Educação Aberta, a única na América do Sul. Coordenada por Tel Amiel, a Cátedra tem hoje seis pesquisadores associados, vinculados às universidades de São Paulo (USP), Federal Fluminense (UFF), Estadual de Londrina (UEL), Estadual de Campinas (Unicamp) e ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
educacaoaberta.org/
3º Lugar: Conhecimento como bem público
Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp)
Conjunto de Recursos Educacionais Abertos (REA) desenvolvidos no último ano pela Univesp, considerada a quarta universidade pública paulista. Além de jogos, foram criados mapas, infográficos e uma linha do tempo, todos interativos, a princípio para os cursos de licenciatura ou em comemoração a datas especiais.
https://apps.univesp.br/qual-mineral-sou-eu/
Aurea Lopes, editora-executiva da Rede Educa, ressalta que existe uma tendência relacionada ao crescimento também da educação online. Seja na oferta de recursos educacionais digitais (em especial, os abertos) ou nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs), onde estão disponíveis formações a distância.
Saiba mais sobre esses e outros projetos acessando o Anuário 2016.